PROMESSAS DE DEUS

O conteúdo principal deste blog foi extraído do devocional diário do site www.lifetime.org, propriedade de Lifetime Guarantee Ministries©, traduzido e adaptado para portagem neste domínio. Os versículos foram extraídos da Bíblia Sagrada, Tradução Contemporânea de Almeida. As idéias e pensamentos são de responsabilidade dos autores. Este site foi criado para abençoar sua vida! Que a paz de Cristo esteja com você!

domingo, agosto 21, 2005

Em Busca dos Perdidos
Mensagem especial enviada por Maverly Lemos de Souza
Editada para postagem por Eder Franco.

Lucas 19: 01-10

Quero tratar de um assunto palpitante hoje. Faz bem ao nosso coração pensar e sentir que Deus está interessado em seus filhos terrestres. A mensagem baseia-se na história de Zaqueu.
Jericó, que era conhecida como a cidade das palmeiras, ficava 8 Km à leste do rio Jordão, o rio que Josué atravessou com o povo israelita, para entrar na terra prometida (Josué 3:15-17); o rio onde João Batista batizou Jesus (Lucas 3:21). Era uma bela cidade,com seus jardins, que eram regados por fontes naturais, e estava na direção de Jerusalém, que ficava a 24 Km. Era um centro de comércio na época de Jesus, sendo a entrada de todo o trânsito que cruzava o rio.
Se estivéssemos na cidade (que possuía sua coletoria da alfândega) na época de Jesus, e víssemos Zaqueu andando pelas ruas, diríamos, por sua aparência, que era um homem com tudo para ser feliz, pois além de rico, era chefe dos publicanos (os cobradores de impostos para Roma em Jericó), e como tal arrecadava os impostos aduaneiros na cidade (deste trabalho provinha a sua riqueza). Jamais imaginaríamos que algo de errado estivesse acontecendo com ele. Poderíamos dizer: “O que mais poderia faltar para ele ser feliz? Ele tem uma profissão, é o chefe, é rico e mora neste lugar!”. Zaqueu não era um homem comum para sua época, o texto diz: “Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos, e rico” (v2) e que: “procurava ver quem era Jesus, mas não podia” (v3). Este fato não chama muita atenção porque no ministério de Jesus muitos o buscavam. O que realmente chamou a atenção é que aquele homem de pequena estatura era um dos maiorais dos publicanos.
Existe na natureza humana uma preocupação com o exterior. O homem pode estar infeliz, mas por fora quer mostrar que tudo vai bem. É duro para muitos admitir que, apesar das aparências, as coisas estão ruins. Ele sabe que se mostrar o que está sentindo, vai ter que admitir que precisa mudar, e isto ele não quer, pois já demonstrou suas convicções, e agora, admitir o contrario, para alguns, é difícil, e outros morrem sem buscar ajuda.
O método de Deus é interessante. Os homens querem melhorar a sociedade de fora para dentro; Deus muda o homem de dentro para fora. O processo de Deus é do interior para o exterior, através da transformação do Evangelho.
Pelo distanciamento de Deus o povo foi dominado por várias nações, e na época de Jesus eram dominados pelos romanos em situação pior. Essa situação era muito difícil. Roma nomeou procuradores, estabelecendo o sistema de impostos, classificando a população em “quem eram e o que possuíam”, para assim poderem cobrar.
Quando o primeiro procurador ocupou seu cargo na Judéia, os impostos eram cobrados de acordo com dois critérios: por pessoa e pela terra. Ambas ofendiam aos Judeus. O imposto por pessoa evidenciava sua escravidão, e o imposto da terra ofendia a Deus, verdadeiro dono da terra. Depois, os romanos entregaram a cobrança aos dos impostos aos publicanos, que eram ricos que compravam esse direito. Sobre o controle de um procurador financeiro romano, o arrendatário geral (que podia ser uma pessoa ou um grupo), assinava um contrato, geralmente por cinco anos, onde concordava pagar a Roma uma quantia fixa em troca da permissão de arrecadar estes impostos como achasse melhor. Isso dava margem à desonestidade.
Portanto, ser um publicano nos dias de Jesus era sinônimo de desonestidade. O que cobrava impostos em Israel era considerado traidor da nação. Para o Judeu era incorreto pagar ou recolher impostos. Se você fosse um publicano, seria excluído da sociedade e das sinagogas. Os publicanos só eram respeitados por que tinham a proteção romana. O povo não aceitava que um de seus irmãos trabalhasse para uma nação usurpadora.
Devido ao aglomeramento da multidão, Zaqueu saiu correndo adiante e “subiu a um sicômoro, a fim de vê-lo, porque por ali havia de passar” (v4). Em algumas traduções, lemos que um sicômoro era uma espécie de figueira brava. Não conhecemos bem os planos de Deus para nossa vida, mas podemos nos colocar numa posição onde possamos ser alcançados por Ele. E foi o que Zaqueu fez.
É maravilhoso imaginar Jesus passando pela avenida, apertado pela multidão, e quando chega debaixo da árvore onde Zaqueu está, pára. Todos querem saber por que Jesus parou. Zaqueu que, está no meio dos galhos da árvore, nem consegue se conter ao ver o Mestre de perto, e pensa consigo mesmo: “Que privilégio o meu!” Porém, lembra-se que é um ladrão cobrador de impostos, odiado por seus irmãos, considerando-se um homem vazio. Jesus olha pra cima, em sua direção, e Zaqueu tenta se esconder no meio da ramagem, mas o olhar de Jesus não lhe permite. Zaqueu, desejava vê-lo, porque já havia ouvido falar dele com freqüência. Jesus, em sua onisciência e onipresença olhou para cima, e o chamou pelo nome: “Zaqueu, desce depressa” (v5). Como poderia aquele homem saber o seu nome, sem nunca tê-lo visto anteriormente? Imagino como Zaqueu deve ter ficado quando Jesus pronunciou seu nome. E mais emocionado ainda ficou quando Jesus disse: “Pois me convêm ficar hoje em tua casa" (v5). O vocábulo casa, antecede o verbo: ‘‘ficar’’. Quando Jesus fala que lhe convém ficar na casa de Zaqueu, Ele se refere à casa mental de Zaqueu, pois a hospedagem que Jesus desejava não era no lar físico, mas o seu coração, a fim de modificá-lo. Jesus alterou a vida de Zaqueu, permitindo que este compreendesse a mensagem espiritual. E ele a entende, como se Jesus dissesse: “Desce depressa, pois hoje devo ficar em teu coração”. Quando Zaqueu ouviu essas palavras, ele quase caiu da árvore na sua pressa de descer. A Bíblia diz que “ele desceu a toda presa e O recebeu com alegria” (v6). Zaqueu deve ter ido pra casa com muita alegria no coração. Não se achou digno de receber em sua casa o Rei dos reis, o filho de Deus. Não porque sua casa fosse simples, pelo contrário era um homem de muitos bens. Talvez porque se sentisse pecador.
Eles foram à casa dele, e os fariseus de Jericó, que se encontravam ali, surpreenderam-se que Jesus consentisse em ficar na casa do publicano. E quando o Mestre e os apóstolos chegaram na casa de Zaqueu, “todos os que viram isto murmuravam, dizendo que ele se hospedara com homem pecador” (v7). Como poderia Jesus, se hospedar na casa de um ladrão do seu próprio povo? O que a multidão não sabia é que “Os sãos não precisam de médico, e, sim, os doentes”. (Mt 9:12). Jesus não repreendeu Zaqueu por ser um desonesto. Não disse a ele que “os ladrões não herdarão os céus” (1 Cr 6:9,10), ou que ele estava condenado à morte por ser um ladrão. O próprio Zaqueu reconheceu que sendo amigo de Jesus, deveria mudar de vida e antes que Jesus falasse qualquer coisa ele mesmo disse: “Homens de Jericó, ouvi-me! Eu posso ser um publicano e um pecador, mas o Mestre veio hospedar-se em minha casa. E antes que ele entre, eu digo a vocês e a Ele que ´resolvo dar aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais` (v8). Eu vou buscar a minha salvação e aprender a agir com retidão aos olhos de Deus.”
Após Zaqueu terminar de falar, Jesus disse: “houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão” (v9). A verdade é que Jesus está interessado em procurar os perdidos, e voltando-se para multidão, acrescentou:”Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (v10). Porque Deus sempre está à procura do pecador.
Há uma coisa muito bonita neste relato: A presença de Jesus mudou a vida de Zaqueu. Deus não espera que nos entreguemos a Ele depois de nos tornarmos santos e bons. Ele espera que nos entreguemos a Ele como somos. Diz a letra do hino: “Eu venho como estou, porque Jesus por mim morreu, eu venho como estou” (Hino 74 N.C.). É Ele quem vai nos transformar.
Conclusão: Bastou que Zaqueu passasse alguns minutos com Jesus para que se processassem modificações em seu caráter, não apenas pelo compromisso público de restituir em quatro vezes os prejudicados, mas por despertar nele o sentimento de doar aos pobres metade de seus bens. Jesus se faz presente, demonstrando que conhecia as mazelas que marcavam a vida espiritual de Zaqueu e percebia sua vontade de mudar. Se não fosse assim, Jesus estaria interferindo no seu livre-arbítrio, modificando-o contra a sua vontade. E Jesus não faz isso. A Palavra nos fala que “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Ap :20). Jesus, portanto, só entra em nossa casa, em nossa vida, se abrirmos a porta (do nosso coração). Portanto, muito mais que abrir a Jesus a porta da Sua casa, Zaqueu abriu a porta do seu coração. E isto foi o que o levou à mudança de conduta e pensamento.
Nós temos muito em comum com Zaqueu: subir no sicômoro representa a predisposição para a mudança, que funciona como agente facilitador da reforma íntima, que se constitui no preparo da morada de nossos corações, onde o Cristo com certeza pedirá pousada.
Outro ponto indiscutível é que a mudança de Zaqueu fazia parte dos objetivos de Jesus que, ao entrar em Jericó, percebe que ele está em cima de uma árvore, ansioso por um olhar. Do mesmo modo, Jesus nos vê, onde quer que estejamos, e intenta promover em nós mudança de vida.
Talvez hoje eu esteja falando para alguém que está afastado de Deus, e que maneira semelhante a Zaqueu, está entre as folhagens da desilusão, da mentira, da falsidade, do desengano, do adultério, dos vícios... Lembre-se que Jesus veio “buscar e salvar o perdido” (v10). Ele está passando hoje em nosso meio e deseja pousar em sua casa. Convide-O para entrar. Peça que perdoe seus pecados, porque “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). Por Seu amor somos salvos. Hoje é tempo de oportunidade, de aproveitamento da oferta do amor de Deus e do recebimento de perdão dos pecados: “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono...” (Ap. 03:20).
Quando Jesus passou por Jericó, Zaqueu soube aproveitar a oportunidade, e o recebeu em sua casa. Ele está passando em nossas vidas neste momento. Qual vai ser a sua atitude?
Deus está procurando pessoas que se disponham a uma vida de compromisso com Ele e sua palavra. Você está disposto a, com a ajuda da graça divina, selar hoje um compromisso com o Senhor? Zaqueu fez isso e com certeza ganhou um lugar no céu, e você?
Na vida futura há dois lugares: o céu e o inferno. Na vida presente há dois caminhos: o estreito e o largo. Qual será a sua escolha? Amigo, escolhe agora a vida, para que vivam você e a sua descendência, e permite que Cristo te transforme, e que ele pouse na tua casa, no teu coração.

--------------------------------------------------------
Maverly Lemos de Souza é dirigente de Casais da Igreja Presbiteriana de Manaus – Manôa, e colabora com o envio de mensagens para o Promessas de Deus.
Contato:
maverlylsouza@ibest.com.br

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu

2:13 AM  

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial